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.Fragmentos de um diário inexistente - XDe árvores e cidadesNo deserto de Mojave, é freqüente encontramos as famosas cidades-fantasmas:construídas perto de minas de ouro; eram abandonadas quando todo o produto daterra tinha sido extraído.Haviam cumprindo seu papel, e não tinha mais sentidocontinuar sendo habitadas.Quando passeamos por uma floresta, também vemos árvores que - uma vez cumpridoseu papel, terminaram caindo.Mas, diferente das cidades-fantasmas, o queaconteceu? Abriram espaço para que a luz penetrasse, fertilizaram o solo, e temseus troncos cobertos de vegetação nova.As nossa velhice vai depender da maneira que vivemos.Podemos terminar como umacidade - fantasma.Ou então como uma generosa árvore, que continua a serimportante, mesmo depois de caída por terra.O sentido da verdadeEm nome da verdade, a raça humana cometeu seus piores crimes.Homens e mulheresforam queimados.A cultura de civilizações inteiras foi destruída.Os queprocuravam um caminho diferente eram marginalizados.Um deles, em nome da “verdade”, terminou crucificado.Mas - antes de morrer -deixou a grande definição da Verdade.Não é o que nos dá certezas.Não é o que nos dá profundidade.Não é o que nos faz melhor que os outros.Não é o que nos mantém na prisão dos preconceitos.A verdade é o que nos dá a liberdade.“Conhecereis a Verdade, e a verdade voslibertará”, disse Jesus.Sobre o ritmo e o Caminho- Faltou algo em sua palestra sobre o Caminho de Santiago - me diz umaperegrina, assim que saímos da Casa de Galicia, em Madrid, onde minutos anteseu acabara de dar uma conferência.Deve ter faltado muita coisa, pois minha intenção ali era de apenascompartilhar um pouco minha experiência.Mesmo assim, convido-a para tomar umcafé, curioso em saber o que ela considera como uma omissão importante.E Begoña – este é seu nome – me diz:- Tenho notado que a maioria dos peregrinos, seja no Caminho de Santiago, sejanos caminhos da vida, sempre procura seguir o ritmo dos outros.“No início de minha peregrinação, procurava ir junto com meu grupo.Me cansava,exigia de meu corpo mais do que podia dar, vivia tensa, e terminei tendoproblemas nos tendões do pé esquerdo.Impossibilitada de andar por dois dias,entendi que só conseguiria chegar a Santiago se obedecesse meu ritmo pessoal.“Demorei mais que os outros, tive que andar sozinha por muitos trechos ~ masfoi só porque respeitei meu próprio ritmo que consegui completar o caminho.Desde então aplico isso a tudo que preciso fazer na vida: respeito o meutempo”.Tudo vira póAs festas de Valência, na Espanha, têm um curioso ritual, cuja origem está naantiga comunidade dos carpinteiros.Durante o ano inteiro, artesãos e artistas constróem esculturas gigantescas emmadeira.Na semana de festa, levam estas esculturas para o centro da praçaprincipal.As pessoas passam, comentam, se deslumbram e se comovem diante detanta criatividade.Então, no dia de São José, todas estas obras de arte -exceto uma - são queimadas numa gigantesca fogueira, diante de milhares decuriosos.- Por que tanto trabalho a toa? - perguntou uma inglesa ao meu lado, enquantoas imensas labaredas subiam aos céus.- Você também vai acabar um dia - respondeu uma espanhola.- Já imaginou se,neste momento, algum anjo perguntasse a Deus: “porque tanto trabalho a toa?” [ Pobierz caÅ‚ość w formacie PDF ]

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